20 março 2007

me and my big mouth

Falo pelo prazer de falar, de compartilhar conhecimento e experiências. Falo pela necessidade de transmitir a quem importa o que estou a sentir em cada instante. Falo, simplesmente. Demasiado.

Esta frase está longe de ser nova - constitui um auto-plágio, situação que parece ser ou ter sido moda nalguns círculos que não os meus.
Modas à parte, tive hoje a oportunidade de perceber que eram acertadas as palavras que um dia usei para me criticar, para me definir. E parece que, apesar da consciência dos erros, teimo em repetí-los, não aprendo a não ser à custa de uma e de outra ocasiões em que entendo que deveria ter estado calado. Aquilo que não digo não faz mal a ninguém, o que me sai da boca (ou através dos dedos, no caso presente) é que parece ter efeitos recorrentemente negativos.
Por melhor que seja a intenção.
Deve haver uma frase qualquer de um qualquer autor que defina esta situação. De minha autoria posso dizer que sempre que abro a boca, nunca entra mosca.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Um bom orador, ora bem a qualquer hora. É só um problema de agás" (Pão Comanteiga/Fev.1982)