17 outubro 2012

para sempre

São poucas, mas há pessoas que são para sempre, no matter what.
No meu caso, são pelo menos duas.
Hoje, falei com uma delas, já não lhe ouvia a voz nem via a cara há semanas.
Sem que no momento me desse para pensar nestas coisas, sei que senti algo especial, particular, que muito dificilmente se descreve e mais dificilmente ainda se explica. Por isso, nem vale a pena tentar explicar, basta sentir e guardar cá dentro o momento e essa realidade, com a certeza de que vai ser para sempre, vai ser sempre no matter what.
Sentido e guardado o momento de hoje, não consegui deixar de o relacionar e comparar com outros momentos e situções bem diferentes, protagonizados por mim e por quem está na minha posição. E, mais uma vez, não consigo entender como é que se sente, como é que se permite, como é que se consegue. E como é que não se sente.
Talvez daquele lado também haja quem seja para sempre, no matter what.
Naquele caso, devem ser no máximo duas. E talvez não haja mais espaço para amar.