16 maio 2011
23 fevereiro 2011
05 janeiro 2011
luz
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Índice dedicatória, histórias por contar
iou
For the hundreds of smiles I took from your face.
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Índice dedicatória
09 novembro 2010
14 outubro 2010
30 setembro 2010
this is my message to you
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Índice dedicatória
23 abril 2010
o átomo a mais que se animou
Sei que te tenho culpado por coisas que são humanas, por actos banais, por gestos e palavras que tens e tens muito bem. E sei que tenho olhado pouco para mim, que sou também humano nos mesmos actos e nos meus erros, que digo palavras e faço gestos, se não iguais, pelo menos parecidos com os teus, mesmo que diferentes dos teus.
Sei que te tenho exigido coisas que talvez nem sejam exigíveis, afinal somos humanos e humano é errar e ficar aquém da perfeição; e que tenho tido a presunção, a errada presunção, de que erro menos e que estou mais perto dessa perfeição, digo-te que te quero mais igual a mim nessa pretensa perfeição. Sim, eu, que me farto de te dizer que não queiras que eu seja mais igual a ti, porque eu sou mesmo só igual a mim mesmo – e até digo que gosto de ser igual a mim mesmo e que quero continuar a ser. E não tenho o direito.
Podias fazer melhor? Podias, claro, é sempre possível fazer melhor, também eu podia e tantas vezes não faço, ou por não ter visto, ou por não ter pensado melhor, ou por ter pensado mais em mim que em ti; quando, na verdade, talvez tu não pudesses ter feito tão melhor quanto isso, tu que tentas e até fazes tão melhor que a maioria. E, por mais que eu te culpe, não tens culpa de ser como és e de sentir como sentes e de dizer como dizes e de sofrer como sofres – porque eu até sei que sofres.
E depois, no meio das exigências e das culpas, no meio dos ciúmes e das acusações, por entre palavras mal ditas e outras mal ouvidas, chegámos onde estamos e não sabemos sair de onde estamos – até talvez por nem sabermos exactamente onde estamos. Sabemos apenas que queremos sair daqui, mesmo sem sabermos onde fica o ali para onde queremos ir, sem sabermos se nesse ali nos vamos encontrar, se vamos para lá sozinhos ou acompanhados, até porque não sabemos se esse ali fica aqui ao lado, se do outro lado do mundo, se precisamos de passar nuvens de cinza para lá chegar. E depois, no meio de exigências de perfeição, de culpas atribuídas a quem tem apenas culpa de ser pessoa e de agir como tal, imperfeita e atraente, após acusações e invenções, estamos aqui, a saber que queremos sair daqui e a teimar em não sair daqui, porque ao menos aqui tu estás, ao menos aqui eu estou, mesmo que doa ter o medo diário que tu já não estejas, mesmo que assuste ter o receio eterno que eu já tenha deixado de estar.
Este aqui, este estar sem estar, este dever sem ter, este ter sem dever, este aqui é lugar nenhum, é buraco sem fundo onde se cai e de onde se torna difícil sair; neste aqui não podemos mais estar, não podemos mais ficar, é um aqui no qual temos que evitar cair. Mesmo sem saber para onde, deste aqui, qual cântico negro, deste aqui temos que urgentemente fugir.
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Índice dedicatória, intimo, literatura da treta
22 março 2010
surdos
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Índice dedicatória
27 outubro 2009
chariño
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27 abril 2009
palavras simples
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Índice dedicatória
06 fevereiro 2009
sweet & sour
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13 novembro 2008
pela estrada de Sintra
(*)
Ao volante pela estrada de Sintra,
Sem luar mas ao sonho, na estrada que nunca é deserta,
Guio depresa, mas quase devagar, e um pouco
Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,
Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,
Que sigo sem haver Sintra deixada ou Lisboa a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
Passei a tarde em Sintra por não poder passá-la em Lisboa,
Mas, antes de chegar a Lisboa , terei pena de não ter ficado em Sintra.
Sempre esta inquietação sem propósito, sem consequência,
Sempre, sempre, sempre,
Esta angústia excessiva do espírito por coisa nenhuma,
Na estrada de Sintra, ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida...
Na estrada de Sintra, cada vez mais longe de Sintra,
Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de ti...
* Inspirado no original
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Índice dedicatória
26 setembro 2008
coisas bonitas
Os teus olhos; a cor dos teus olhos, o brilho que eles mostram ao olhar para mim.
A tua boca, quando sorri; os teus braços, que se eriçam ao meu toque, à minha palavra.
O teu sorriso, que te ilumina o rosto, que ilumina o meu rosto e a minha alma.
As tuas mãos, a puxar o cabelo para trás, para cima; o teu cabelo, que me bate na cara; o teu peito, que fica ali, tão perto do meu beijo. As tuas pernas, que se abraçam a mim, que me pedem para te ter; o teu corpo, que geme quando eu te tenho, que se contorce e me pede para te ter mais. Os teus olhos; a cor e o brilho dos teus olhos.
Tu.
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Índice dedicatória, literatura da treta
16 setembro 2008
se eu fosse gaja...
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Índice dedicatória
25 agosto 2008
obrigado
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Índice dedicatória
17 agosto 2008
perfeito para mim
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Índice dedicatória, enigmático
03 julho 2008
13 maio 2008
hoje
Um dia, ao crescer, o filho deixará de ser filho; mas o pai nunca deixará de ser pai.
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Índice as que o vento não levou, dedicatória
07 maio 2008
blogs
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Índice dedicatória