14 outubro 2010

and at the end of the day?

13 outubro 2010

if you don't like something, change it; if you can't change it, change your attitude

Já há que tempos que não lhe dava atenção. Conversámos um pouco, deu para perceber que está na mesma, não mudou praticamente nada...
Disse-lhe que devia mudar; ou, pelo menos, tentar mudar, que já muitas vezes experimentou deste modo e já devia saber que não funciona, que não há mais esperança naquele modo; devia mudar, até porque os anos passam e as segundas oportunidades, principalmente quando tentadas pela quadragésima oitava vez, um dia acabam e podem não voltar - mesmo que olhe para trás e tenha uma tremenda dificuldade em aceitar que estivesse errado e que não tenha procedido bem.
Olhei-o fixamente, como que em desafio, quis ver o que ia por detrás daquela cara medonha onde se esconde, dentro daqueles olhos zangados, que já sei que nestes momentos não me olham nos meus. Aproveitei aquele momento em que me olharam a direito e perguntei-lhe; então, os olhos acenderam-se por um instante e respondeu-me:
"Eu sei, tenho que tentar mudar. Estou farto de perder e desta vez quero mesmo ganhar".

11 outubro 2010

Most of the things worth doing in the world
had been declared impossible before they were done.



Louis Dembitz Brandeis 1856-1941

10 outubro 2010

efemérides

You see me waiting for you
on a corner of the street.

07 outubro 2010

a parte de trás das árvores

Lembro-me de, numa das distantes aulas de Ciências da Natureza da Instrução Primária, naquilo que agora deve constituir qualquer coisa como o Estudo do Meio no Primeiro Ciclo, ter aprendido a determinar o Norte através da observação do tronco das árvores - embora não me tivessem então explicado que tal técnica funciona apenas no hemisfério norte e acima do paralelo 24. Fora este conhecimento, totalmente inútil, diga-se, já que nunca determinei o Norte daquele modo, não me recordo de ter alguma vez aprendido qualquer outra técnica de orientação que inclua árvores, pelo que a expressão "vou ali atrás daquela árvore" sempre me causou enorme estranheza e uma curiosidade proporcional: como determinar com exactidão a parte de trás - ou da frente, ou um dos lados, para o efeito - de uma qualquer espécie arbórea.
Devo admitir que, em tempos idos e na falta de melhor, chequei a dedicar algum tempo ao tema e, embora sem nunca ter defendido tal tese, considerei enverdar pela observação da abordagem de um canídeo, já que, em hipótese, um cão não tem vergonha, pelo que não teria qualquer tipo de hesitação em utilizar a parte da frente da árvore. No entanto, sendo os nativos da cidade da minha mais recente morada igualmente desprovidos de vergonha (não que tenham mais traços comuns, a comparação não tem qualquer sentido depreciativo), larguei definitivamente quer a teoria, quer a vontade de a testar: a teoria, pois a ausência do embaraço faz com que usem indistintamente qualquer quadrante da planta; a vontade de a testar, dado o elevado risco de náusea pelo simples facto de passar a menos de dois metros de qualquer árvore nesta terra.
Não obstante não conseguir obter uma resposta à questão, sei que procurei já e com sucesso as traseiras de diversas espécies vegetais de grande porte: para me esconder, nos jogos de criança, para me defender do calor, em momentos de Sol intenso, para me proteger de carros em potencial despiste, ao assistir a provas desportivas, para me resguardar de olhares indesejados, ao tentar um beijo, ou simplesmente para lá ir, em momentos de aperto; não obstante o aparente sucesso na procura, a ausência de resposta à minha questão continua a produzir alguma perturbação - mental, ao que parece.

79 horas sem fumar... devo estar na fase do delírio...

06 outubro 2010

51 horas

Nada fácil...

05 outubro 2010

30 horas

Não está a correr mal...

second thoughts

No meio do exílio a que me sujeito, claro que tenho muitas e boas razões para querer voltar a casa.
E (pelo menos) uma para não querer.