29 outubro 2009

suporífero

Hoje, por coisas minhas, faço novamente minhas palavras que não o são. E outras, que até foram:
"O passar dos anos e a sabedoria (?) que deles advém amoleceu alguns destes ímpetos. Ou antes, terá dado a capacidade para permitir melhor distinguir os desafios essenciais dos outros, consigo agora voltar costas a tudo o que não me traz (ou a outrem) qualquer benefício. Já não desafio pelo prazer de desafiar, pelo simples prazer de demonstrar que estou mais certo: nem sempre vale a pena." E este é dos essenciais: mesmo da essência.
E não, não espero que me entendam - nem sequer preciso que me entendam.

27 outubro 2009

chariño

Tens sido quem me apoia, quem me ajuda, quem faz de mim quem neste momento sou; tens sido quem me dá, quem me é, quem me deseja. Tens sido quem eu desejo - és quem eu desejo. Também para ti, obrigado por estares ao meu lado nestes tempos complicados, nestes tempos conturbados, que me fazem fazer aquilo que eu nunca julguei poder fazer, mas que fazem ser aquilo que eu sempre pensei ser.

outros ascendentes

São aqueles que nos ensinam e determinam o que não seremos, quem, afinal, somos, acabamos por ser, um dia no futuro. Num presente que nunca julgámos possível, num presente daqueles que só aos outros poderia acontecer.
Tenho orgulho em não ser um filho da mãe, mas em ser indubitavelmente um filho do Pai.
See you in court.

ascendentes

São aqueles que nos ensinam e determinam que seremos, quem, afinal, somos, acabamos por ser, um dia no futuro. No presente.
Tenho orgulho em não ser um filho da mãe, mas em ser indubitavelmente um filho do Pai.
Obrigado!

13 outubro 2009

dentro de casa

Nunca entendi as motivações de quem, a partir de determinado momento, confunde valores com valores, colocando em primeiro lugar aqueles que trazem um aparente maior conforto; e também não entendo que alguém entenda que o conforto do conforto possa alguma vez confortar mais que a paz de espírito que nos permite dormir descansados todas as noites.
Contam-nos histórias, diferentes versões de uma mesma realidade que aparentemente não tem explicação, que ouvimos com um sorriso distante: acontece sempre aos outros. Até porque aqueles que estão perto de nós seriam incapazes de tais acções, afinal sabemos bem quem são, foi uma vida inteira de convívio e sempre estiveram do nosso lado quando, connosco, ouviram as mesmas tais histórias e as condenaram mais amiúde e com maior veemência do que aquela indicada pelo nosso distante sorriso. Até ao dia.
Até ao dia em que verificamos que é mesmo verdade que o conforto do conforto conforta mais que dormir à noite, que verificamos que continuam mesmo a dormir à noite, quando nem querem saber que é deste lado, afinal, que não se dorme a essa hora. A esta hora.
Afinal, se pensarmos bem, sempre soubemos quem são, apenas nunca nos questionámos a esse respeito, nunca colocámos as personagens no cenário das diferentes versões da tal realidade que nos contam: talvez encaixassem bem, estivessemos atentos aos exemplos passados. Talvez na perfeição.
Ou talvez seja eu que sou um anormal.


A outro propósito, mas agora mesmo a propósito, tinha ali este post guardado como draft. Nada como colocá-lo "cá fora" agora.