27 outubro 2006

batota

Quando a inspiração falha e o tempo escasseia, nada vem à ideia que mereça ser lido. Na verdade, até que existem ideias - as que vierem - mas tem faltado engenho para as colocar neste papel virtual, para as tornar perceptíveis e interessantes.
Na memória e no papel (no de rascunho, entenda-se), há já semanas, estão histórias por corrigir que explicam e dão sequência a alguns escritos anteriores; na cabeça e no corpo, episódios reais e imaginários, ocorridos ou programados, que prometem tema.
Eu só prometo tentar. Por mim, claro está, que me faz bem.

24 outubro 2006

espreitar

Visito quase diariamente um blog da autoria do Mostrengo Adamastor, um alias de quem é, aliás, um dos maiores responsáveis pela existência destas linhas publicadas. Como o meu diariamente é só um quase, apenas hoje vi a publicação de ontem, que julgo merecer uma visita.
Outro Monstro com bom gosto.

23 outubro 2006

de cair de costas

18 outubro 2006

funciona

Combinámos não combinar nada.

chiu!

Comecei nem sei quando, mas nunca mais parei. Lembro-me de umas aulas de geometria descritiva, distantes no tempo, num já longínquo 12º, em que o professor se limitava a pedir a resolução de problemas e eu, de pé a desenhar, não me calava, nem sei como cheguei ao 19.
Conto anedotas, histórias de todas as índoles, abranjo todos os temas, falo de tudo e de nada, sem parar – à exaustão, dizem alguns, por repetitivo. Senil, talvez.
Mais recentemente, percebi que chego até a falar nas ocasiões mais inusitadas, naquelas em que falar é o que mais ninguém faz.

Falo porque a cabeça não pára, porque tenho que colocar cá para fora o que flúi a velocidade que não controlo. Falo por necessidade, porque é importante para mim ser ouvido, ter atenção. Falo pelo prazer de falar, de compartilhar conhecimento e experiências. Falo pela necessidade de transmitir a quem importa o que estou a sentir em cada instante. Falo, simplesmente. Demasiado.

04 outubro 2006

frangos III: Conversas Imaginárias – mas não muito

Já escrevi artigos em jornais, participei em blogs, fui a programas na televisão, fartei-me de viajar e fazer férias.
Trabalhei em muitas empresas, o meu excelente trabalho foi sempre reconhecido por todos. E nunca ninguém percebeu que passo a vida a falar no messenger
Deixei amigos em todo o lado por onde passei e ainda hoje jantamos juntos muitas vezes, mandam-me sms a desejar bom aniversário e oferecem-me prendas. Tenho muito bom gosto a vestir, uso fatos e sapatos de cores que ninguém mais usa.
Só almoço em locais decentes, não me misturo com qualquer um.
Sou muito ambicioso, passo por cima de tudo e de todos para chegar onde quero e nem dou por isso.
E, no fim de contas, continuo a ser o único gajo inteligente da minha aldeia.

03 outubro 2006

sou