31 dezembro 2007

2007

Passou num instante, este que foi bem mais calmo que 2006.
Recheado de novidades e alterações de rumo, mais que habitualmente, foi uma intranquilidade benigna, uma excitação tranquila. Termina bem.

2008

Vamos a isso!

29 dezembro 2007

e...

... mesmo, mesmo com o ano a acabar, chegam algumas mensagens de esperança para o novo ano. Talvez um dia eu possa explicar tudo - se um dia eu conseguir perceber também tudo.
Para a semana.

27 dezembro 2007

cartão de natal

Passo uma parte importante do ano sem passar cartão a quem merece.
Comecei este ano o exercício de obrigar-me a recordar as pessoas realmente importantes na minha vida, pegando no telefone e enviando uma mensagem de viva voz. Passei umas três horas da tarde de 24 a fazer telefonemas, percorrendo a lista telefónica e fazendo talvez uma centena de chamadas. A conta deve ser engraçada...
A conta?
Claro que ficaram de fora todos aqueles que se anteciparam e me ligaram antes, outros a quem perdi o rasto, aqueles a quem não posso ligar, alguns que não me querem atender.
Aqueles que já não podem atender.
A conta? É a que devia ter sido diluída ao longo do ano.

23 dezembro 2007

what if i do?

what if i don't?

22 dezembro 2007

animar a malta

Nem tudo o que faço resulta mal.

20 dezembro 2007

palavras simples - epílogo

Afinal, o "desculpa por te ter deixado ficar mal outra vez" acabou por surgir - ainda que a ferros. Foi, também desta vez, acompanhado de uma outra palavra, igualmente simples, mas daquelas que prefiro não ouvir e que, já sabemos, faz parte do léxico das 3 maiores mentiras da história.

"Prometo que amanhã...".
Need I say more?

19 dezembro 2007

palavras simples

Das vezes que despendi mais do que energia para satisfazer necessidades, caprichos, vontades e outras, fi-lo com desinteressado prazer - se é que tal existe: não esperei nada em troca.
Com as minhas despesas, beneficiei particularmente duas pessoas - duas ex-pessoas, para ser mais preciso, que se revelaram pouco merecedoras da tal mais do que energia despendida.
Pelo tempo decorrido e pela longa experiência recolhida, já não deveria constituir novidade a ausência de gestos, os tais que marcam a diferença entre o vazio e a glória resultantes do esforço.
Ainda assim, e ainda que a surpresa tenha há muito deixado de fazer parte dos sentimentos resultantes destas experiências, não consigo deixar de ficar incrédulo perante a forma ligeira como não se usam expressões como "desculpa por te ter deixado ficar mal outra vez", ou "obrigado por me teres resolvido este problema, apesar de há muito não ser problema teu"; pelo contrário, a mensagem transmitida é a de que quem está em falta sou eu.
É por isso que sei agora que não era totalmente desinteressado o prazer do tal esforço: eu queria, de facto, algo em troca.

out of africa

As notícias, quando são boas, vêm de qualquer lado.

12 dezembro 2007

pequeno

Eu em Schipol a postar uma breve mensagem, quando recebo um sms a dizer algo do género "tu aí e eu em Lisboa à espera da minha ligação para o Porto".
De facto, as distâncias já não são o que eram...

06 dezembro 2007

americanos

Existe um sentimento negativo generalizado para com os americanos, que, aparentemente, se estende para fora da sociedade portuguesa, ultrapassando inclusivamente fronteiras europeias, verificando-se uma situação de um quase "todos contra eles".
Devo confessar que também eu, dentro de determinados limites, comungo desse sentimento, acho-os um povo que é, mais do que estúpido, estupidificado. E não me falem do presidente deles...

Mas devemos reflectir: de que americanos não gostamos nós? Dos 45 milhões de hispânicos? Dos 36 milhões de pretos ? Dos 12 milhões de asiáticos? Dos 30 milhões de californianos? Dos 9 milhões de nova-iorquinos? De quais deles não gostamos: de todos eles?
Eu tive a oportunidade de visitar, ainda que de forma breve, 8 dos estados que constituem aquele país - se bem que de modo distinto, nas primeiras vezes tive apenas um olhar de turista, da última vez em trabalho e a avaliar o modo de trabalhar daquela gente, tentando retirar ensinamentos das observações feitas.
Desta última vez, a minha opinião alterou-se.

Este povo heterogéneo é constituído, na maioria, por descendentes de imigrantes que procuraram uma vida melhor, que tentaram o sucesso - material, que seja, que quase sempre se confunde com o conceito de felicidade.
Daquilo que eu pude observar agora, nesta última ocasião, existe a oportunidade de sucesso, basta trabalhar para o obter: e aqueles tipos trabalham que nem uns loucos, sendo certamente por isso que são o país mais bem sucedido do mundo que conhecemos. Para exemplo, a produtividade que medi nos operários deles é pelo menos 5 vezes superior à medida nos operários lusitanos que desempenham funções similares - dado imensamente relevante para o sucesso, quer do negócio que depende desses mesmos operários, quer dos próprios operários, que vêem o rendimento e, eventualmente, o posto de trabalho comprometidos, num cenário de baixa produtividade.
Tudo isto não os isenta de serem um povo de comedores de hamburgueres e afins, de constituirem o povo mais obeso do mundo, nem de serem do mais ignorante sobre tudo o que se passa fora do país deles (do bairro deles, para ser mais exacto, mas não quero parecer exagerado). Mas adquiri um respeito particular pelo modo duro como vivem o dia-a-dia, pelo brio que demonstram na excelência do "fazer bem" e pela noção de serviço que têm, tentando sempre ir mais perto das necessidades daqueles a quem servem (cliente, entenda-se). Uma certeza fica deste lado: aqueles tipos não têm uma vida fácil, tornam-na mais fácil trabalhando muito. MUITO, mesmo.
Mas uma coisa não posso deixar passar em claro: ouvir opiniões cáusticas sobre este país que culminam com o aproveitamento das regalias e das possibilidades que este mesmo país, até então odiado e criticado, vai proporcionando. Não faço ideia se existe algum factor genético, talvez o facto de existir um pai marinheiro (eventualmente igualmente maldizente) sedeado temporariamente numa qualquer base naval americana esteja na origem desta predisposição; mas faz definitivamente parte daquelas coisas que me incomodam.
Eu, por exemplo, nunca iria a um concerto de uma determinada banda. Nem coberto de ouro.
Nem que seja por uma questão de coerência.

05 dezembro 2007

do outro lado



A famosa.
Fica a ideia de a ter "pisado" sem nunca ter chegado a usufruir da sensação.



Se é verdade que alguns dos hábitos daquele pessoal são menos recomendáveis, outros existem que me agradam de sobremaneira. O que aqui se tenta retratar é o modo prático como se vai ao multibanco - ou ao banco, para o efeito: sem sair do carro.

Por parte de quem, como eu, entra no carro para atravessar a rua, a introdução desta medida no nosso país seria merecedora de fortes aplausos.
Absolutamente brilhante.



Cheguei a falar em coisas grandes? Mesmo grandes?
Do lado de cá, um Cherokee é um carro grande. Por lá, nem por isso.
É cliquar e perceber porquê.
Muitos deles andam mesmo em coisas daquelas.




Não, não se trata de rampa de lançamento, é só mesmo uma ponte.






Porta do aeroporto de Charleston, Carolina do Sul.
Não cheguei a entender se é autorizado o porte daquelas que não se conseguem esconder, ou se a proibição é geral.

Ainda na porta e por baixo deste existe um outro sinal a proibir fumar dentro do aeroporto.

No exterior, apenas o fumo é proibido, pelo que se deduz que... fumar mata mais que uma arma?

02 dezembro 2007

mais cores de Outono



cores de Outono

Conforme prometido e só para fazer inveja.

time to face the truth - part II

Could this be read as a subliminal message?



01 dezembro 2007

quase...

... em casa... mais 3 horas de espera e duas e meia de voo...