07 março 2007

estatísticas

Não faço ideia de quais as estatísticas nacionais sobre acidentes de viação, sei apenas que são vergonhosas. Conheço, no entanto, os meus números e sei que tenho tido sorte ao longo destes anos.
Mas estatísticas são isso mesmo, não passam de uma colecção de números e contagens de ocorrências, que podem ser utilizadas para tentar eventualmente servir de modelos de previsão para acontecimentos futuros.
Nem sempre.
Na sexta-feira passada, a frente esquerda do meu carro teve um encontro imediato e não premeditado com a traseira direita de um outro, que seguia à minha frente, fruto não de distracção nem de azar, antes de excesso de confiança e de uma saída mais tardia de casa, que obrigava a não perder tempo nos cruzamentos. Como consequência, frente esquerda destruída, carro inoperante e a promessa de uma estadia na oficina nunca inferior a umas 3 semanas. E ainda a necessidade de utilizar a minha jóia preferida para as deslocações diárias.
Se as minhas estatísticas pessoais fossem modelos previsionais fiáveis, só daqui a uns sete anos teria recebido o impacto de um objecto estranho que não consigo identificar no pára-choques frontal. Nunca ontem à noite.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois... os transportes alternativos são uma chatice

i.