a caravana passa
Todos os dias somos confrontados com situações que nos desagradam, nos irritam, que, de certo modo e até um certo limite, nos fazem mal, de tanto nos incomodarem. Em rigor e numa boa parte, são situações que não nos dizem directamente respeito, relativamente às quais poderíamos perfeitamente passar ao lado, ou das quais poderíamos simplesmente desviar o olhar. E seguir calmamente em frente.
Mas não: optamos tantas vezes por enfrentá-las, noutras quantas até por desafiá-las, provocá-las. Atiçá-las.
Com que fito? Não sei: sei apenas que nalguns casos é quase visceral, e foi assim que, em tempos, cheguei a actuar; e é assim que verifico que tantos outros agem.
Facto estranho em mim, aprendi com os próprios erros (e consequências e dissabores destes) e consegui alterar a minha postura relativamente a este tipo de ocorrência. Com o novo método, resultado desta auto-aprendizagem, consigo preocupar-me e incomodar-me com o que e com quem efectivamente merece a pena, atribuindo-lhes, nesse caso sim, a importância que têm e dedicando-me a essas “causas” de corpo e alma, sentindo que posso realmente fazer alguma diferença. Nos demais casos? Não julgar.
Como se chama o método? Tolerância. Acho eu. Ou “live and let live”, em estrangeiro.
Mas não: optamos tantas vezes por enfrentá-las, noutras quantas até por desafiá-las, provocá-las. Atiçá-las.
Com que fito? Não sei: sei apenas que nalguns casos é quase visceral, e foi assim que, em tempos, cheguei a actuar; e é assim que verifico que tantos outros agem.
Facto estranho em mim, aprendi com os próprios erros (e consequências e dissabores destes) e consegui alterar a minha postura relativamente a este tipo de ocorrência. Com o novo método, resultado desta auto-aprendizagem, consigo preocupar-me e incomodar-me com o que e com quem efectivamente merece a pena, atribuindo-lhes, nesse caso sim, a importância que têm e dedicando-me a essas “causas” de corpo e alma, sentindo que posso realmente fazer alguma diferença. Nos demais casos? Não julgar.
Como se chama o método? Tolerância. Acho eu. Ou “live and let live”, em estrangeiro.
4 comentários:
Ou então... live an let...
touché
Cai de Costas, compreendo-te perfeitamente. Também já pensei nisso e é verdade. Mas continuam a haver coisas que me tiram do sério, nomeadamente no trânsito! às vezes não me contenho...
Já dizia o grande Manel João:
"A caravana ladra e os cães passam..."
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