25 agosto 2008

obrigado

Correndo o risco de tornar a leitura das mais recentes publicações num anúncio radiofónico de uma sapataria (há certamente aí no meio dos 9 leitores quem sugira nomes de etiquetas adequadas, eu evidentemente não sou o gajo certo... começando pela escolha de sapatos...), insisto no assunto, pois repentinamente fez-se luz e consegui interpretar determinadas mensagens de aconselhamento ergonómico. Antes tarde que nunca...
Essa recente descoberta obriga-me naturalmente a uma vénia de agradecimento perante quem, ainda que de modo dissimulado e incógnito, não se poupou a esforços no sentido de tentar arquitectar um modo de meter algum senso nesta cabeça dura, desenhando imagens que tentam ilustrar o caminho óbvio; porém, a espessura craniana impede o estímulo mais eficaz do encéfalo, deste, para quem não é o óbvio que faz necessariamente sentido.
Importa referir que nenhum esforço é vão, pois apesar da falta de eficácia quanto ao objectivo primeiro, os resquícios de massa cinzenta que teimam em povoar o vácuo aparente conseguem, ainda assim, assimilar a parte mais relevante da informação recebida: que é aquela em que fica registada a prova de amizade e preocupação.
Eu sei, nem sequer sou eu o núcleo central dessa amizade e preocupação; e talvez até por isso o reconhecimento que fica seja ainda maior.
Pelo passado e pelo presente: bem hajas.

3 comentários:

Anónimo disse...

A meu ver a relação entre a arquitectura, o desenho e a vida são efectivamente os seus riscos!
Podemos ter prédios mais arrojados, desenhos, pinturas ou mesmo esculturas mais arrojadas. E é o risco que esses projectos e desenhos incluem que motivam a vida e novas formas de se ver o mundo... como referência veja-se o "Ninho de Andorinha" ou o Cubo de Água de Pequim! Simbolos do arrojo humano e da aposta de ir mais além!
ACAT

Anónimo disse...

:-)

cai de costas disse...

De facto, ACAT, não podemos ficar-nos todos pelo Português Suave. Por maiores que sejam as virtudes do estilo.