14 agosto 2008

perto de casa

Muito perto, mesmo.
A chave não cumpriu a missão e a fechadura não abriu, a escada foi o refúgio temporário. Eram 19 horas quando constatava a avaria e ao telefone diziam-me que "ele está aí pelas 20h30, mais ou menos". O facto de ter regressado das compras facilitou um improvisado jantar no carro, enquanto esperávamos pelas 21 e qualquer coisa, hora a que a mão de obra especializada acabava por chegar e iniciava um concerto de marteladas em dó menor - muito menor: afinal a porta era minha, não dele.
A chave não tinha qualquer responsabilidade, apurou-se depois de, hora e meia mais tarde e literalmente a ferros, desmontada a fechadura: era necessária substituição total, mas "isso só amanhã". A fechadura acabaria mesmo por ser trocada por um cheque generosamente caligrafado, com o qual concluí ter laços emocionais fortes, tal foi a dificuldade com que me separei dele.





Realmente, é necessário não ter mesmo assunto para descrever aqui este tipo de merdas, não é?

1 comentário:

Anónimo disse...

Vai fazer amanhã uma semana também tive que passar um, com 3 dígitos do lado esquerdo da vírgula, por um trabalho que demorou o mesmo tempo que depois levei a passar o cheque... e não fui lenta a escrever.

Ainda por cima não precisei de ajuda para detectar o problema: distracção!