referenciais
Até pelo horário a que foram transmitidas a maioria das provas, apenas assisti a um conjunto reduzido de eventos dos Jogos. Este foi um dos que mais me impressionou, pela facilidade com que aquele bólide atravessou toda a recta da pista, deixando a uma distância enorme quem o tentava acompanhar - cinco deles ficaram abaixo da barreira dos 10 segundos.
Penso que não temos, na maioria das vezes, a noção da dimensão dos feitos destes atletas - ok, o Phelps ganhou uma infinidade de medalhas e a velocidade a que ele nadou fui suficiente para quebrar os recordes mundiais da maioria das provas em que participou, mas ainda assim não se me afigura simples entender o que significa nadar os 200 mariposa em 1:52.
Nas provas de velocidade pura (e no salto em comprimento) torna-se mais fácil para mim visualizar a magnitude do que significa fazer 100 m naquele tempo.
Fazendo contas e considerando que os metros de arranque são mais lentos, penso ser aceitável assumir que este tipo corre os segundos 50 m em 4 segundos; se assim for, cada metro depois dos 50 é ultrapassado em oito centésimos de segundo. Torna-se para mim fácil concluir da dimensão da proeza quando imagino que este tipo percorre a minha sala em 0.32 segundos...
3 comentários:
E a Russa que, apenas com uma vara, te conseguia entrar pela sala dentro?
Ela que se atrevesse...
Tudo é relativo...
Outro dia num documentário na TSF sobre o Museu Geológico de Lisboa, ouvi dizer que há 15 milhões de anos havia jacarés e elefantes em Chelas pelas ossadas lá encontradas....
O que me fez pensar na insignificância temporal da nossa vida terrena... por vezes perdemos tempo demais com determinadas coisas absurdas...
Tudo é relativo... principalmente o tempo!
ACAT
Enviar um comentário