02 abril 2007

dieta

Lembro-me de ouvir dizer (não sei a quem) que o que não mata, engorda; ou ainda que tudo o que é bom, ou é pecado, ou faz mal à saúde, ou engorda. Afirmações desta natureza têm uma origem sábia, daquela sabedoria popular vinda da observação mais atenta de um qualquer anónimo, que conseguiu colocar em palavras aquilo que está à vista de todos e que ainda ninguém conseguiu ver.
Alheio a questões gastronómicas, dou por mim a meditar sobre estas frases e a pensar na sabedoria que lhes está na origem, tentando encaixar numa delas o meu caso e querendo retirar daí um qualquer benefício, em jeito de auto-aconselhamento. Sem sucesso na tentativa de encaixe, já que isto nunca me fará mais gordo, não acredito no conceito subjacente ao pecado, nem na forma como são apregoadas as consequências dele, e, muito menos, o meu caso alguma vez constituirá problema de saúde. Jejum tão pouco me parece solução, esse sim certamente com resultados negativos para o meu metabolismo, pelos sintomas gástrico causados.
Mais do que o regime alimentar, são os excessos que provocam malefícios e causam indisposição: recomendo a mim mesmo uma ingestão calma e ritmada, de modo a garantir uma boa deglutição e um correcto processo digestivo.

Uso moderado.
Mesmo que restos não sejam a alimentação mais correcta.

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