coragem
Não tenho medo de nada.
Comecei em pequeno, quando ouvia a célebre “um homem não chora”. Ao longo da vida, fui sendo habituado a olhar o perigo olhos nos olhos, desdenhando o medo que pudesse surgir face a esse perigo. Não sei quando, mas sei que rapidamente consegui enfrentar tudo o que eram desafios físicos, confrontos em que a desvantagem física era evidente (quer em dimensão, quer em quantidade), característica que trouxe benefícios certos. Mas que não serviu para evitar alguns dissabores, também.
Mais tarde, ganhei a capacidade para enfrentar outro tipo de desafios, aqueles que menos relação tinham com aspectos físicos, eram medos de outra natureza. Continuavam a ser confrontos de poder, é certo – o poder real contra o da razão, contra o do intelecto, que comecei a fazer questão de vencer. Confrontos que aceitei sempre e que procurei muita vez. Confrontos desnecessários, na maioria dos casos. Porque, teimosamente, dizia preferir morrer de pé a viver de joelhos: e tinha sempre que o demonstrar.
O passar dos anos e a sabedoria (?) que deles advém amoleceu alguns destes ímpetos. Ou antes, terá dado a capacidade para permitir melhor distinguir os desafios essenciais dos outros, consigo agora voltar costas a tudo o que não me traz (ou a outrem) qualquer benefício. Já não desafio pelo prazer de desafiar, pelo simples prazer de demonstrar que estou mais certo: nem sempre vale a pena.
Vencidos todos os obstáculos? Aparentemente. Mas há um que subsiste.
É talvez o mais complexo de definir – e, por isso, de vencer. É um confronto invisível, um inimigo que não dá a cara, que nem sequer se chega a explicar, não tem forma nem razão. Não tem moral.
Não tenho medo de nada?
Comecei em pequeno, quando ouvia a célebre “um homem não chora”. Ao longo da vida, fui sendo habituado a olhar o perigo olhos nos olhos, desdenhando o medo que pudesse surgir face a esse perigo. Não sei quando, mas sei que rapidamente consegui enfrentar tudo o que eram desafios físicos, confrontos em que a desvantagem física era evidente (quer em dimensão, quer em quantidade), característica que trouxe benefícios certos. Mas que não serviu para evitar alguns dissabores, também.
Mais tarde, ganhei a capacidade para enfrentar outro tipo de desafios, aqueles que menos relação tinham com aspectos físicos, eram medos de outra natureza. Continuavam a ser confrontos de poder, é certo – o poder real contra o da razão, contra o do intelecto, que comecei a fazer questão de vencer. Confrontos que aceitei sempre e que procurei muita vez. Confrontos desnecessários, na maioria dos casos. Porque, teimosamente, dizia preferir morrer de pé a viver de joelhos: e tinha sempre que o demonstrar.
O passar dos anos e a sabedoria (?) que deles advém amoleceu alguns destes ímpetos. Ou antes, terá dado a capacidade para permitir melhor distinguir os desafios essenciais dos outros, consigo agora voltar costas a tudo o que não me traz (ou a outrem) qualquer benefício. Já não desafio pelo prazer de desafiar, pelo simples prazer de demonstrar que estou mais certo: nem sempre vale a pena.
Vencidos todos os obstáculos? Aparentemente. Mas há um que subsiste.
É talvez o mais complexo de definir – e, por isso, de vencer. É um confronto invisível, um inimigo que não dá a cara, que nem sequer se chega a explicar, não tem forma nem razão. Não tem moral.
Não tenho medo de nada?
1 comentário:
Também n tenho medos...ou melhor tenho alguns, mas n me considero cobarde...apesar de n acreditar na maxima do "homem não chora", pois já chorei mtas vezes...
Descobri c o passar dos anos q alguns medos são mesmo impossiveis de controlar, de prever ou mesmo de imaginar.
Como dizes ha sempre mais um obstáculo, mais uma etapa, mais um "medo" a vencer...
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