22 outubro 2007

sozinho em casa

Sem razão aparente, estou acordado ainda a esta hora (cinco e 50 e tal da manhã, GMT, para quem está desorientado). A única razão para tal é a data que vigora desde a meia noite - ok, eu nem sou supersticioso, mas caramba, começam a ser demasiadas ocorrências numa mesma data. Histórias sem interesse postas de parte, terminadas tanto a paciência para a leitura como as opções televisivas decentes, eis que me entreguei a exercícios de memória, daqueles em que deixamos a mente vaguear livremente pelo arquivo.
Uma frase veio à cabeça: "Não te permites ser feliz". Bem, agora que a escrevo acho que a frase, que ouvi de mais do que uma boca, não era exactamente esta... e numa das ocasiões nem era dita neste tempo verbal... mas seria este o sentido dela.
As maiorias não me convencem enquanto detentoras de razão - este meu argumento é amplamente sustentado por todo um conjunto de actos eleitorais passados. No entanto, a recorrência da afirmação faz pensar no assunto: não me permito ser feliz? Será?
Tenho que admitir aqui um "talvez": um talvez que significa que sempre que estou à beira de obter qualquer coisa que me permite aumentar a possibilidade de atingir esse estado que todos (julgo) pretendemos alcançar, vacilo, hesito e... por vezes recuo.
Medo da desilusão? Da incapacidade? A velha teoria do "quase" vem neste momento à memória: e essa não pode vingar. Essa não vai vingar.
Isto vai mudar. Nem que todos os dias sejam 22.




1 comentário:

V. disse...

Já te disse que este 22 vai ficar na história como aquele que muda o rumo dos dias 22, não já?

Vai correr tudo bem!

Bj