17 outubro 2007

depois da depressão

Acontece-me invariavelmente esbarrar com algum amigo nas minhas incursões europeias. Desta vez, encontrei o 383 em Schipol, que se dirigia a Lisboa no mesmo KL que eu.
Já não conversávamos há anos, foi uma boa surpresa e uma oportunidade para saber dele e matar saudades dos tempos idos em que o intelecto e o tempo me permitiam a liberdade de olhar demoradamente a meias com ele para um tabuleiro com cavalos, bispos e afins. Chegámos inclusivamente a fazê-lo sem olhar...
Descobri que anda pelo Mar do Norte a brocar o fundo do oceano a tentar encontrar crude. E que tem ido à Alemanha com regularidade - ainda bem!
Para saber ainda mais, decidimos que ele haveria de ficar cá por casa, eu tinha uma boleia e uma bebida prometidas, nada como sermos três. Afinal, a boleia era num "mata-velhos"... o que obrigou a vir da Portela até à Portela no dito, regressar à aerogare no táxi preto para recolher o terceiro elemento e regressar para acabar em S. Pedro.

Estes dias fizeram-me bem, sem dúvida. E o regresso não poderia ter sido melhor.

Ah, é verdade, aquela do "mata-velhos" era a brincar, claro que estou agradecido pela boleia, aquilo só tem 2 lugares, mas até que anda umas coisas e até é preciso ter carta (dizem). Ainda que eu suspeite que aquilo está à venda no Toy'r'us...

7 comentários:

V. disse...

:)

De volta, então... Bjoka

MiSs Detective disse...

ahh tambem estivemos em amsterdam??

Anónimo disse...

Nada como encontrar um velho amigo, inesperadamente, no meio de um nada, onde todos estão de passagem, vindos não se sabe de onde, indo, não se sabe porquê, fazer qualquer coisa a algum sítio...e o tempo, nas suas teias sem fim, revolve-se, contorce-se, já não sei bem se para trás se para a frente, lembranças disparam como num fogo de artifício, como condensar tanta coisa num só momento?

E de repente todos os anos passados tornam-se em minutos, tornam-se em nada, não passou tempo, não há tempo.

É um amigo que me recebe bem, conversa-se até altas horas, um abraço, até daqui a uns anos, num aeroporto qualquer ou num deserto ou no cimo de uma montanha, mais provavel na fila de um supermercado, não importa.

È sempre bom reencontrar-te...
Um abraço, 383

wednesday disse...

As histórias de aeroportos são engraçadas. Há pessoas da minha área de investigação portuguesas que temos tendência a ver apenas no aeroporto de lisboa ou dos destinos de congressos ou mesmo já nos locais dos mesmos.

cai de costas disse...

João, da próxima vez que entrarmos juntos num avião, saímos pela janela.

Anónimo disse...

Está dito, está dito, 4500m no mínimo, abra ou não abra...

cai de costas disse...

Estivemos, Miss?
Não te vi...