31 março 2009
a raposa dentro de nós
Raposa matreira Foi-se pôr-se debaixo D'erguida parreira. Cos olhos num cacho Das uvas mais belas, Contando com elas; Armou-lhes três pulos, Porém autos nulos, Que não lhes chegou: De novo saltou, Mas teve igual sorte; Buscando outro norte, Num ar de desdém, Torcendo o nariz, Com gestos de quem Por más não as quis, Foi pernas metendo Com lépido passo, E disse entendendo, Qu'as outras a ouviam: Estão em agraço, Nem cães as comiam. Há muitos humanos Que seguem tais planos, Por coisas se empenham Que sôfregos querem, E delas desdenham Se não lhas conferem.
Esopo / La Fontaine
(Agradece-se a quem consiga acertar os parágrafos...)
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the day the earth stood still
Foi em que data?
Publicado por cai de costas às 12:22 3 commentários
Índice instantâneos
30 março 2009
28 março 2009
26 março 2009
this mortal coil
Publicado por cai de costas às 15:33 4 commentários
Índice espelho meu
25 março 2009
Não tenho por hábito ler blogs. Seguramente que faço mal.
E é um orgulho conhecer quem escreve assim. E assim também.
Publicado por cai de costas às 22:29 0 commentários
Índice empréstimos
24 março 2009
quase por acaso
Publicado por cai de costas às 10:40 3 commentários
Índice enigmático
23 março 2009
palavras simples
Publicado por cai de costas às 17:55 0 commentários
Índice espelho meu
20 março 2009
18 março 2009
coisas bonitas
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!
Estrela da Tarde
José Carlos Ary dos Santos
Publicado por cai de costas às 12:04 2 commentários
Índice enigmático
16 março 2009
over capricorn
Publicado por cai de costas às 14:41 2 commentários
Índice instantâneos
12 março 2009
tamagoshi
Por vezes, sinto que se não alimento este blog com um tanga qualquer ele pode acabar por morrer.
Publicado por cai de costas às 10:16 2 commentários
Índice instantâneos
08 março 2009
in someone else's back
Haverá melhor?
E os avisos tinham chegado.
to be continued...
Publicado por cai de costas às 12:28 1 commentários
Índice intimo
06 março 2009
B.A.U.?
No news still is good news.
Publicado por cai de costas às 17:02 4 commentários
Índice palavras sábias
04 março 2009
vozes do além
Publicado por cai de costas às 16:25 2 commentários
Índice instantâneos