28 maio 2008

vida real

Na nossa vida profissional, assistimos a um sem número de episódios realmente hilariantes, outros mais sórdidos, outros ainda totalmente imorais. Mas à nossa frente (e, principalmente, nas nossas costas) passa-se de tudo um pouco.

Ora visualizemos um cenário - certamente igual a tantos outros e familiar para uma grande maioria, logo, fácil de imaginar.
O sr. A, casado e bom rapaz, prestigiado elemento da organização X, mantém uma relação ilícita (e desejavelmente secreta, mas da qual todos têm conhecimento e sobre a qual todos comentam) com a sra. B, casada e mãe, colaboradora da mesma empresa X.
Até aqui, apenas o factor, para alguns, imoral, revestido dos habituais perigos e das eventuais histórias imaginadas - como esta foi.
Acontece que é o yours truly quem vai substituir o cessante sr. A nas até agora funções deste, assumindo todas as responsabilidades e tarefas inerentes ao cargo. Claro que, durante a 'entrevista' conducente a tal nomeação, a questão "todas, mesmo? vou mesmo ter que tomar conta da sra. B?" não pôde deixar de ser colocada.

cinza azulado?

Talvez haja quem, secretamente, leia o que eu escrevo, sem que eu o saiba. Ou talvez não, talvez sejam apenas coincidências. Ou, numa análise um pouco mais ousada, talvez haja quem se preocupe em fazer uma real gestão de expectativas - das minhas - e tenha reparado no meu mais recente tom de pele. O cinzento, claro.
Seja como for, semana nova, mês novo, trabalho novo. E até que parece divertido!

crude...

... crudele...


Sem constituir novidade para ninguém, esta é nova para mim.


derreter plástico?

Porque será que existe tanta necessidade de derreter plástico daquele lado do Atlântico?
Já perdi a conta à quantidade de pesquisas deste teor que vieram aqui ter...



27 maio 2008

cinza chumbo

Esta cor anda a reflectir-se cá dentro.

É natural que o interior reflicta a luminosidade exterior? Talvez seja, embora não me recorde de nenhuma tão grande coincidência entre estes dois tons.
Talvez seja por andar a largar a medicação - ou por ter largado as outras. Mas com muito maior grau de probabilidade, é por falta de divertimento. O que vale é que agora, sendo muito mais rico - e mais velho, também - as cores escuras desvanecem com maior facilidade.

21 maio 2008

será?

Faithfulness is to the emotional life what consistency is to the life of the intellect:
simply a confession of failures.



Oscar Wilde

16 maio 2008

e?

Sou cliente tvcabo. Vejo televisão (há canais que não preciso e que não tenho) e uso internet.
Hoje, talvez pela 5ª vez no espaço de semanas, recebi uma chamada de um rapaz da zona de Coimbra que me prometia telefone fixo sem custos (?): expliquei, pela quinta vez, que não estou interessado e, pela quarta vez, pedi que actualizem a porcaria da base de dados, de modo a evitarem contactar e incomodar um cliente que, manifestamente, não está interessado.

Este contacto fez-me recordar um assunto em que penso de tempos a tempos e sobre o qual podia (devia?) ter já tomado uma atitude, relacionado com os serviços da dita empresa.
Dos tais canais que contrato, alguns são pagos como um adicional, não fazendo parte do pacote base: contratei SportTV + Lusomundo.
Aquele sinal + foi propositado: eu contrato um pacote MAIS o outro, pago um MAIS um, pago um E outro. 1+1; 1 e 1 (sim, o resultado é 2, mas não é por aí).
Na verdade, pago um E outro canal, mas apenas posso ver um OU outro canal: não posso ver dois em simultâneo; ou seja, pago dois canais, mas apenas posso ver um deles - ou o outro, certo, mas nunca os dois. Ok, eu não consigo ver dois canais em simultâneo, mas há mais gente cá em casa e gosto de ter essa opção. E, para além disso, eu pago... devia ter direito a tudo o que pago.
Já os inquiri: tenho que pagar mais um aluguer qualquer, uma taxa, mais uma renda para poder ver aquilo pelo qual já pago e relativamente ao qual deveria ter todo o direito.
Alguém que entenda de contratos e tenha lido o small print destes tipos? Devo fazer valer o meu ponto de vista?

13 maio 2008

hoje

Um dia, ao crescer, o filho deixará de ser filho; mas o pai nunca deixará de ser pai.

07 maio 2008

blogs

... podem aproximar pessoas.
Mesmo sem que haja alguma coisa em comum, um dia, pelo simples facto de ler, ter prova de ser lido, ter feito ou recebido um comentário, alguma coisa despertou a atenção sobre alguém. Damos por nós, estamos perto dessas pessoas que, através de uma simples frase ou afirmação nos deu alguma coisa - certamente imaterial - e saltou da nossa virtualidade para a realidade, proporcionando-nos o prazer da companhia física, da palavra falada que substitui a escrita, da imagem que substitui o texto. Aqui, de onde olhamos para a água de cima para baixo, ali, onde o mar nos ameaça lá do alto; cá, na minha nossa terra, ou lá, onde as fontes não são aos milhares, mas aceitamos que digam que sim.
Acabamos por lhes mostrar por onde andamos - e com quem, com orgulho; acabamos por lhes mostrar um pouco de nós, o que é muito. E acabam por fazer parte de nós, ainda que possam pensar ou sentir que os esquecemos. Passe o tempo que passar.

lugares comuns

(... daqueles onde nem me lembro de ter estado pela última vez)


The best things in life are the simple things!