31 julho 2008

rollercoaster

Há um ano, depois de um Julho estranhamente conturbado, arrumei a nostalgia e a roupa de Verão dentro da mala e fui perder-me com os meus favourite allies. Trouxe de volta laços mais fortes e sorrisos nos lábios dos parceiros de viagem, na primeira experiência de longos trajectos rodoviários e de encontros com pessoas que falam linguagens desconhecidas. E a certeza de que os melhores dias estavam ainda para vir.
Desde então, muita água, da mais fria à mais quente, correu debaixo da proverbial ponte - a mais quente até me fez acreditar que a corrente me poderia levar ao lugar certo. Mas tudo volta ao início, à nauseante e persistente incompetência com que faço a gestão das matérias mais básicas da vida.
Este ano, depois de um Julho calmamente conturbado, faço a mala para me perder de novo com os meus favourite allies. Quero trazer de volta laços mais consolidados e sorrisos pelo menos iguais aos que lhes consegui proporcionar no ano passado, definir estratégias internas que me permitam evitar o rasto de danos que pareço deixar sempre atrás de mim.
E conseguir continuar a acreditar que os melhores dias são sempre os que estão para vir.

6 comentários:

V. disse...

Claro que consegues e vais conseguir e vais acreditar.

E tenho a certeza que os teus favorite allies te vão ajudar, mesmo sem saberem.

Boas férias.

Anónimo disse...

Apesar de acharmos que não, os melhores dias são sempre os que estão para vir, mesmo quando o futuro nos parece negro, e acredita que os danos nem sempre são definitivos se corrigidos a tempo...

cai de costas disse...

O futuro não se apresenta negro, apesar de um presente acinzentado. O problema é que as tempestades continuam a aparecer com uma naturalidade e frequêcia que parece não ser quebrada e já nem sequer pareço conseguir aproveitar os raros períodos de céu limpo.
Por mais que os anos passem.

Anónimo disse...

As tempestades fazem parte da vida e temos de as enfrentar, talvez para crescermos...Temos de saber afastá-las.
Vais encontrar o céu limpo e radioso se quiseres!
O teu futuro és tu que o constróis, está nas nossas mãos ou cabeça como preferires.

Nota: disse que o futuro parece negro, não que se apresenta.

cai de costas disse...

Posso também acrescentar que já nem sei bem se o céu tem nuvens ou se são os meus olhos que teimam em ver cinzento onde há azul.

Anónimo disse...

É provável que sejam os teus olhos que durante muito tempo se tenham habituado ao cinzento e agora talvez seja dificil verem outras cores, mesmo quando elas estão presentes...