missão
Em 2002, o National Geographic conseguiu reencontrar o tema de uma das suas mais famosas capas de sempre.
Quem no ocidente, em 1985, viu a fotografia da bela miúda Pashtun, de brilhantes olhos verdes, seguramente pensou que ela poderia transformar-se numa top-model; em vez disso, casou, deu à luz 4 filhos, atravessou anos de guerra e pobreza. O novo retrato de Sharbat Gula, quando ao lado do antigo, torna-se tão poderoso quanto esse: os olhos são dezassete anos mais pálidos, o véu menos colorido, o olhar agora mais preocupado que atrevido, desafiador...
Quem no ocidente, em 1985, viu a fotografia da bela miúda Pashtun, de brilhantes olhos verdes, seguramente pensou que ela poderia transformar-se numa top-model; em vez disso, casou, deu à luz 4 filhos, atravessou anos de guerra e pobreza. O novo retrato de Sharbat Gula, quando ao lado do antigo, torna-se tão poderoso quanto esse: os olhos são dezassete anos mais pálidos, o véu menos colorido, o olhar agora mais preocupado que atrevido, desafiador...
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Certamente que, algures na nossa vida, todos vimos uns olhos assim, que nos fitavam, que mereciam mais atenção que aquela que lhes demos. Nunca é demasiado tarde para fazermos a nossa parte e permitir que um olhar destes não esmoreça.
4 comentários:
Os olhos são lindos, o olhar poderoso. Sem dúvida, também pela diferença.
Resta saber onde reside o maior mérito, se no olhar, se em quem o faz brilhar..
Beijo
A verdade é que há tanto de mérito em quem lho coloca nos olhos como de demérito em que lhe põe o véu e lhe retira o brilho.
Fruto de todo um acumular de experiências de vida até o mais brilhante olhar perde alguma da sua intensidade. Ganha, contudo, em experiências..
Não há maior culpado que a própria vida.. será justo apontar-lhe o dedo?
Beijo
É a fronteira entre o querermos e o permitirmos que determina se o "fazermos a nossa parte para que um olhar destes não esmoreça" faz sentido ou é absurdo.
Quando faz sentido "nunca é demasiado tarde"
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