06 outubro 2011

caleidoscópio

Mais uma vez, rumei ao Negro, para tentar dar brilho a um Azul que o tinha perdido, que eu temia estar a perder.
Mais uma vez, o Negro ficou por ver, perdido no verde das montanhas que ficam a caminho dele, demasiado distante para uma viagem tão curta
Com a ajuda de um céu azul, o Azul foi-se abrilhantando, apesar da minha desajeitada desajuda desajudada pelos meus desajeitados temores habituais.
O brilho regressou, senti-o quase sem o poder ver, instantes antes de ter que voar em direcção ao verde quente que ainda me espera deste lado, que deixei de saber se ainda me espera por muito tempo, que mudam as mãos que coordenam os tons que determinam as minhas paragens e as minhas viagens. Que seja pelo menos até que o calor deste verde esmoreça e até que o verde natal volte a ser verde e a aquecer, que vai haver muito Azul até lá.

1 comentário:

Anónimo disse...

até ja ;) Azul4eto