01 novembro 2010

close your eyes...

Quis ir ver o Negro, mas mesmo ficando perto não lhe cheguei a ver a cor - dentro do longe onde fui era demasiado longe para o tempo que tinha.
Mas sei que o céu era de um azul forte e que as árvores brancas, iluminadas por um Sol radioso, iam deixando cair pedaços de açucar; que havia uma fonte de água quente a contrastar com a atmosfera gelada; que havia gelo no pavimento das ruas, mas havia uma chama eterna a manter o calor vivo - ou, em estrangeiro, an eternal flame.
Continuo sem saber bem do que se trata, se é ou não uma história de encantar: sei que estou encantado com ela.
E agora o verde espera por mim, solitário até que o azul me reencontre.  

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