talk the talk
Tenho um monte de ideias escritas num qualquer caderno mental sem nome, que nunca é guardado em lugar certo por andar constantemente a ser reescrito. A anotações mais recentes têm acontecido com maior frequência que no passado quer pelos resultados do auto-determinado exercício de análise, quer, ou talvez até principalmente, pelos acontecimentos a que ultimamente assisto - e, naturalmente, aqueles a que me permito. Em qualquer dos casos, tal nova escrita, para além de passar preferencialmente a constituir regra, obriga também, no mínimo, a colocar parêntesis à volta de, no máximo, a apagar totalmente outras ideias mais antigas.
Consolidadas as novas palavras, satisfeito com o formato da escrita, torna-se então necessário colocar em prática os princípios enunciados e as regras definidas, criando coerência entre o discurso e o exercício. Esta fase, inesperadamente complicada e difícil, cria momentos de tensão interna, originando novas batalhas e novos momentos verdadeiramente "descartianos", momentos em que vêm à memória imagens do nesnesitelná lehkost bytí, em que era o fraco que deveria saber ser forte e partir, porque o forte é demasiado fraco para poder ofender o fraco.
Consolidadas as novas palavras, satisfeito com o formato da escrita, torna-se então necessário colocar em prática os princípios enunciados e as regras definidas, criando coerência entre o discurso e o exercício. Esta fase, inesperadamente complicada e difícil, cria momentos de tensão interna, originando novas batalhas e novos momentos verdadeiramente "descartianos", momentos em que vêm à memória imagens do nesnesitelná lehkost bytí, em que era o fraco que deveria saber ser forte e partir, porque o forte é demasiado fraco para poder ofender o fraco.
Walking the walk... and ever rewriting the talk.
2 comentários:
Acho que és um gajo muito complicado...
Bons motivos pra escrever.
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