17 novembro 2007

férias

Estas duas semanas induziram mais cansaço que a maioria dos primeiros sete meses do ano. Aparentemente, os três meses de descanso provocaram uma inércia que está a ser difícil de vencer, a prová-lo a sensação diária que surge pelas 07h00 (infelizmente, a sensação surge, por vezes, bem mais tarde...) e a total ausência de palavras publicadas durante toda a semana laboral. Nesta segunda semana laboral descobri também que as minhas semanas poderão estender-se até sábado e, nalguns casos, até domingo.

Descobri ainda qual o meu novo salário - sim, trabalhei duas semanas sem ter a menor noção de qual este seria: trata-se de uma esperada redução de cerca de 62% sobre a minha anterior remuneração, facto que irá provocar inevitáveis alterações nos meus hábitos de consumo. Nada de demasiado complicado, no entanto, a minha remuneração anterior era demasiado generosa (isto sou eu a tentar auto-motivar-me).

Sim, vida nova, em todos os sentidos.

Encarar a mudança forçada não como um problema inesperado, mas como uma efectiva oportunidade de mudança foi sempre o meu lema - de facto, nunca uma tentativa de mentalização para encarar com optimismo a realidade, antes uma sincera forma recentemente adquirida de olhar para mim e para o meu mundo.

A propósito de mundo - agora sim, o Mundo: terei que percorrer uma parcela considerável deste durante a próxima semana. Trata-se de uma viagem em formação a três dos cinquenta e dois estados, felizmente diferentes dos 4 que visitei no passado, com uma feliz e oportuna escala novamente ao local abaixo do nível do mar, onde terei (espero!) a oportunidade de passar dois dias fantásticos - ok, nada de optimismo excessivo: umas horas fantásticas.


Aproveitando o tema, deixo uma questão aos meus 4 leitores: adultério é erro ou fenómeno natural e aceitável?

5 comentários:

Anónimo disse...

Não estando, obviamente incluído num dos "4 leitores", permite-me meter o bedelho...

A questão é alvo de muita controversia...lógico, senão a terias colocado!

"Adultério", ad alterum torum, "na cama de outro(a)", obviamente, no contexto conjugal.

"Erro" - neste caso, comportamento que provoca prejuízo para o outro? Acompanhado de sentimento de culpa por parte de quem o pratica? Serão, assim, os dois culpados, mesmo que um não tenha cônjuge.

Analisadas as duas palavras ... só a consciência de cada ditará a resposta a esta questão inquietante.
O que é certo é que ningúem gosta de se sentir "traído". Ou seja, a prática de adultério prejudica sempre uma das três partes (senão todas).
Será aceitável se cometido em situações "pontuais", sem que se mantenha uma verdadeira relação paralela? Ou não será o mesmo?

Está longe de ser aceitável. Torna-se, no entanto, muito frequente. E, se a frequência aumentar, tornar-se-á um fenómeno natural?

Subtil Bluntness

Anónimo disse...

Adulterio crónico é nojo. É feio. É um sintoma de que algo vai mal. Adulterio porque "valia a pena" e porque "outra maneira não era opção" é desculpável (e roça o bonito)

SAM disse...

O adultério é como o alcool pá: A causa e a solução de todos os problemas conjugais!
LOLOLOLOLOLOL

A unica vez que cometi adultério soube-se ( vivo num sitio relativamente pequeno em que tu se sabe ) e a minha avó deixou-me a seguintes e sábia palavras:
Olha meu menino, que nunca te doa a santa pilinha

eu sou bom rapaz e dou valor ás palvras dos mais velhos!
LOLOLOLOLOLOLOL

wednesday disse...

Eu também espero daqui por uns meses ter uma mudança de vida... Mas espero vir a ter um aumento superior a 100%, já para não falar nas regalias... Vamos ver, vamos ver

JustAnother disse...

xiii... isso e conversa para 6a feira...