love story - short

Não defendo atitudes irresponsáveis, não procuro o não compromisso, não pretendo ter a liberdade sem ter a responsabilidade acrescida que dela advém. Não quero, sequer, receber sem ter que dar, que não é assim que funciono, até porque retiro mais prazer no dar que no receber – ok, nada de extremos, gosto de permutas equilibradas, acima de tudo.
Talvez daquela forma mais leve, que há tempos tentei descrever, aquela forma que admiro, invejo e, ao mesmo tempo, me irrita.

Conheci a história como anedota: li, ou foi-me contada como tal. Mas a rede de complicações em que (quase) sempre me meti quando a história parecia caminhar para algo parecido com uma daquelas que dão título ao post (não necessariamente em versão curta, claro) faz com que, em tantos momentos e até certo ponto, acredite que esta será a melhor e a mais verosímil versão da história de amor que tantos buscam.

Boy meets girl. Boy asks girl to marry him: she says no.
They both lived happily ever after.

story - part 1

circa 1981, come of age

há muito tempo

O Sentido da Vida e A Vida de Brian são talvez as melhores criações desta pandilha quase totalmente britânica.
No início dos distantes e foleiros anos 70 recordo-me de os ver - a preto e branco, claro. Limitado à leitura das legendas, que dificilmente faziam jus a um original destes, e pela idade (na altura, pela falta dela), não podia naturalmente apreciar na totalidade: aulas e mais recentes viagens colocaram os Monty nos lugares de topo da minha lista de preferências.
Ontem lembrei-me desta canção.

lugares de culto

Quem me conhece sabe o quanto aprecio estar sentado: é a partir dessa posição que com facilidade faço duas das coisas que mais gosto de fazer.
Uma faço-a de modo absolutamente involuntário: basta uma TV à minha frente, seleccionar um jogo de ténis ou mesmo (quem diria!) uma corrida de Fórmula 1 e pronto, adormeço.
A outra é bem mais interessante: comer – os meus noventa quilos bem o atestam. E mais: não tenho tido as oportunidades que outrora tive para dar largas a este meu gosto, ou a balança teria certamente que utilizar a escala das centenas.

Apenas pela falta de oportunidades, este novo índice não promete grandes actualizações.

Farei o que puder. E o que o bolso e a gastrite permitirem.

lugares II

Este é fácil de pronunciar.

obras 3

Isto de usar espaços alheios para publicar o que só a mim interessa obriga a que me submeta às regras do "dono" do espaço. Fui obrigado a actualizar para esta nova versão, o que me obrigou a fazer um conjunto de alterações que me fez investir horas nisto, tentando manter o aspecto anterior. Se é verdade que existem novas funcionalidades, não deixa de o ser que toda a aprendizagem anterior cai por terra: agora tenho que voltar a ler tudo o que encontrar sobre esta coisa do html e tentar modernizar os meus conhecimentos.

golpe de rins

Fantástica interpretação em família.
Ao contrário do habitual "na América tudo é possível", a mensagem a retirar é que "na vida tudo é possível". Exemplo de vontade inabalável de quem ultrapasssa situações que chegam a roçar o limiar do deprimente, o argumento é baseado numa história verídica, da qual só nos é dada a observar a fase "pior".
Sem nunca ter estado verdadeiramente sozinho, nem tendo tido a responsabilidade acrescida de uma criança, uma vez num poço aparentemente sem fundo é sempre possível trepar as paredes dele de modo a conseguir ver de novo a luz do dia. Sempre com um sorriso na cara.
Tenho sorte por estar aqui. Mas ainda hoje estou sem saber qual é, de facto, a fase "pior".

shaddup your face

Nunca pensei que este personagem pudesse ocupar mais do que alguns segundos no meu espírito. No entanto, desde que a primeira versão, "José and his amazing technicolour overcoat" chegou aos meus ouvidos, fiquei imediatamente adepto das imitações do Mario Rosenstock, apresentador da estação de rádio irlandesa TodayFM.
Divirto-me sempre que oiço. Ainda que não consiga estar ao nível do "special one".