colourblind
Faz-se negro o
tempo aqui pelo verde, que demora sem passar.
Faz-se negro lá para a frente,
nas nuvens que o vento vai trazendo devagar, não deixando ver se é tempestade,
se bonança sem cor.
Faz-se negro, sem se saber o que se faz, como se faz, se é
para fazer, deixar de fazer.
Faz-se negro, até que um azul salvador chegue ao
verde e torne claro qual o tom que resta, de que tom este verde vai ficar
tingido, se irei alguma vez ver o Negro que ainda não vi, num azul
definitivo.
Se alguma vez alguma cor.
1 comentário:
olá, não o conheço mas lia o seu outro blog e, confesso, comecei a ficar preocupada, nem mais uma linha desde 11 dezembro .... mas eis que por aqui houve vida, em maio, quando volta ao outro lugar?
Até lá .... :)
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