para que saibas:

"Há pessoas que nos deixam marcas na pele e na alma.
Algumas apenas na pele e outras somente na alma."

E, depois de uma frase destas, ainda há aquelas (tontas) que julgam que não deixam marca alguma.

traços IX

Os que agora são meus.

story - part 9

Hearing's alright for them that's all there...

Quebro duas regras pessoais: manter o rigor cronológico do contar desta história e nunca explicar as razões para a publicação de uma qualquer canção.
A cronologia é quebrada, esta canção fazia parte da minha lista de favoritos em vinil (sim, faço parte dessa espécie quase extinta que começou por ouvir música nesse suporte e sim, existia uma banda chamada Supertramp que se ouvia lá nos distantes anos setenta do século passado); sabia a letra antes ainda de conseguir entender o significado de cada uma das palavras, quanto mais o sentido delas. De qualquer modo, por mais que cronologicamente errada, a publicação está perfeitamente sincronizada com a realidade actual.
Surge a publicação na sequência de um par de conversas muito recentes (essas havidas no mais modernos dos ambientes, um messenger, fear you not young people, que nem tudo são desgraças), em que algumas das frases mencionadas acabam por fazer parte dos versos.

Rudy's on a train to nowhere, halfway down the line
He don't wanna get there, but he needs time
He ain't sophisticated, nor well-educated
After all the hours he's wasted, still he needs time.

He needs time - he needs time to livin',
He needs time - for someone just to see him.
He ain't haid no lovin'
For no reason or rhyme
And the whole world's above him.

Well it's not as though he's fat, no there's more to this than that,
See he tries to play it cool, wouldn't be nobody's fool.

Rudy thought that all good things comes to those that wait
But recently he could see that it may come too late.

All through your life, all through the years
- Nobody loved, nobody cared.
So dim the light, dark are your fears
- Try as I might, I cant hold back the tears
How can you live without love, it's not fair?
- Someone said give but I just didn't dare.
What good advice are you waiting to hear?
- Hearing's alright for them that's all there

You'd better gain control now
You'd better show'em all now
You'd better make or break now
You'd better give and take now
You'll have to push and shove now
You'll have to find some love now
You'd better gain control now.

Now he's just come out the movie, numb of all the pain,
Sad but in a while he'll soon be... back on his train...

Uma curiosidade: neste clip, que apenas agora conheci, aparece retratada uma viagem, um comboio que deixa Victoria e chega a Brighton, um percurso que eu próprio fiz umas dezenas de vezes. Aparentemente, já desde a época do filme, os ingleses têm vindo a tentar encurtar as 50 milhas que separam estes dois pontos acelerando o filme - a tecnologia actual já lhes permite fazer o percurso em menos de 1 minuto.

mythbuster

Contrary to popular belief, ou, pelo menos um, popular pelas nossas paragens, é impossível emprenhar pelos ouvidos.

Acreditem em mim.

nightmare...

Ontem tive um pesadelo horrível...

estavam todas assim... todas...

... ão

Não, não foi ao Japão que foi a tal deslocação.

Foi simplesmente uma nova incursão até Amsterdão, desta vez com direito a visita a Roterdão. Houve até ocasião para visitar os que para ali estão - e que vocês sabem quem são.

Acabou por ser uma simpática viagem de avião que valeu pela emoção de viajar junto do capitão daquela tripulação.

Sem acidentes de navegação, acabei ainda por ficar com uma bela recordação de quem me proporcionou animação no regresso à nossa nação... mas que acabou por ser a eterna desilusão, ouvir um quase "não" e adiar a prometida reunião para uma outra situação em que a profissão permita um horário com maior adequação ao trato de uma questão que talvez se prenda com o coração.

Esclareci? Ou não?

io iam vidita

Não entendo se é falta de imaginação, demasiada ambição, ou eterna condenação, mas por que terei que ouvir uma e outra vez uma mesma resposta a qualquer honesta proposta?

Não desisto, persisto e insisto, não assumo derrota por ver fechada uma simples porta; não irei bater até ceder, mas serei destemido e exigirei ser esclarecido - ou ainda termino in vino, que as veritas que de de lá vêm já eu conheço

status for next weekend

fora de casa

Ontem à noite, no antigo Cine-Teatro Carlos Manuel, com os meus favourite allies.

Muito bom!

Foto exclusiva, cortesia de Marigold

Hoje vi uma assim.

Fez-me bem.

este gajo...

... ou melhor, este gaijo, que já mencionei no passado, continua a produzir em alto ritmo e grande estilo.

Desta vez, tem uma produção absolutamente fantástica sobre relações laborais, feito que ele alcança sem qualquer referência a sexo nem recurso a linguagem obscena.

Leitura obrigatória.

Agora esqueçam-se dele naquelas nomeações que aparecem por aí.

Continua aberta.

Se não a mesma, outra será.

escolher

Tem sido sempre complicado saber quem e o que vale a pena.

Por mais décadas que passem, há quem não aprenda, nem com os erros passados nem com os episódios passados.

Pode haver um outro prisma, no entanto, um em que não somos nós a efectuar a escolha, antes somos escolhidos - por circunstâncias, necessidades sentidas ou momentos vividos. Em qualquer das instâncias, mais frequentes são as más escolhas que aquelas em que os resultados são positivos; nem que seja por falta de disponibilidade de quem, tantas vezes, parece ser a escolha certa.

E, no caso presente, nem sequer pode ser apontado um dedo com a acusação de que não houve esforço, porque esse esteve lá (talvez até ainda esteja), pecando apenas e talvez por demasiado intenso, too much too soon continua sem ser frase nova.

Para já, basta mais uma curta viagem para esquecer a realidade e fingir um sonho.

Para já.

sozinho em casa

Julgo que é às quintas, pelas 23h15, no FX.
Vale mesmo a pena ver.