10 agosto 2006

fui

Se tens na tua mão o poder para apaziguar esta mágoa,
se tens o que é preciso para sossegar este coração,
porque esperas, porque aguardas, porque me deixas?

Porquê permitir esta sensação de abandono, este desespero,
se podes com um gesto, uma palavra pôr fim ao desassossego,
a este já longo degredo a que me submeto - porque não me deixas?

Deixa-me ficar, diz-me para ficar, mostra-me que queres que fique,
Se não deixa-me ir, sem sentir que estou a fugir, assim não,
Não gosto de fingir que tudo está bem, não consigo, não posso!

6 comentários:

Kafé Roceiro disse...

FIque.E vá lá na roça pra ficar mais tranquilin. Vamo comê um pãozim de queijo e tomá um cafezim.
Inté, meu fio!
Kafé.

Anónimo disse...

Já está linkado e lido. Venham mais escritos.

cai de costas disse...

Vou tentar, Gigante.
Bem Hajas

Anónimo disse...

Die Vergangenheit birgt oftmals viele Gespenster, die wir nur sehr schwer wieder loswerden.
Ich wünsche Dir, dass Du es schaffst!

An den Autor: Viel Spaß bei der Übersetzung meiner Worte.

cai de costas disse...

Vielen dank für deiner Worte: ich konnte die nicht allein übersetzen (untersetezen :-) ), aber jemand hat mir geholfen.
Die Gespenster sind jetzt fast alle weg, aber ich kämpfe noch.

Anónimo disse...

Um belo poema escrito com a alma, espelhando a angústia de um fim não desejado.
i.