does it get any worse?
Citar Isabel II seria apropriado: este ano esteve próximo de ser horribilis. Se é que não foi mesmo.
Depois do impaciente alemão ter determinado o internamento do paciente, agora efectivamente mais paciente por (ainda) menos consciente, depois das confusões iniciadas pela ausência de valores de quem se apega aos valores, depois dos processos iniciados sobre os primeiros valores, depois de saber que o Natal seria diferente de todos os anteriores, pela ausência e pelas discordâncias, há alguém que na madrugada de 25 decide que quarenta e um anos chegam e deixa tudo suspenso na sala de casa dele - e uma tristeza e incompreensão que passam para cá das fronteiras familiares.
Mas não chegava e o ano velho não acabou suficientemente depressa para quem lutava para sobreviver a uma cirurgia mal sucedida, terminando com um mês de angústia e dando início à revolta contra a injustiça de ver que quem quer ir, pode ir, mas que quem quer ficar nem sempre consegue.
É melhor não celebrar: ainda faltam doze horas.